Dos BRICS ao G7 e à OTAN: os dilemas do Sul Global
O atual contraponto entre o G7 e a OTAN, por um lado, e os atores eurasianos e os BRICS, por outro, não é um bom presságio para a paz e a estabilidade mundial.
O fim do excepcionalismo cubano
O “mau momento” da América Latina afeta todas as elites igualmente, independentemente de sua afiliação política ou ideológica, e os “modelos” de qualquer orientação estão se desdobrando diante da combinação de fatores externos e internos que desencadeia a pandemia, a contração econômica e a fragilidade institucional.
Pandemia, desigualdade e geopolítica
A América Latina e o Caribe é a região em desenvolvimento mais afetada pela pandemia. Ela representa 8,4% da população mundial, mas é responsável por 30% dos óbitos do COVID-19 e sofre sua pior contração do PIB, com uma queda de 7,7% em 2020.
De volta a 1984?: A Redução dos Espaços Cívicos na A.L.
O espaço cívico foi reduzido em 22 dos 32 países da região, tendo sido sufocado e bloqueado em 8 deles. O México, Brasil e Venezuela – como a situação mais preocupante – parecem ser os casos mais evidentes, mas outros países não escapam desta tendência geral.
China: Vitória diplomática na região da Ásia-Pacífico
A assinatura do mega acordo de comércio livre da Parceria Econômica Global Regional (RCEP), após 8 anos de negociações anteriores, foi um grande avanço para a diplomacia chinesa e terá um impacto significativo em suas relações com os países da Ásia-Pacífico.
América Latina: o abismo tão temido
O ano de 2019 foi um annus horribilis para a América Latina. Mas o ano 2020 trouxe a pandemia que aprofundou algumas das tendências e semelhanças existentes, e acentuou algumas características estruturais que constituem o pano de fundo dos múltiplos desafios que a região enfrentará para entrar em uma fase de pós-pandemia.
Após a pandemia: o risco do autoritarismo
A pós-pandemia levará a uma acentuação das tendências de mudança na ordem internacional presentes antes do surgimento da COVID 19, com consequências no aprofundamento da crise da globalização e da governança global, da capacidade de resposta multilateral e do reajuste internacional das relações de poder.