Nem mesmo as mais sofisticadas narrativas da pós-verdade conseguem desenhar uma Cuba próspera, empoderada e convencida de seu bem-estar futuro.

É difícil conceber a democracia à margem de uma ordem republicana, entendida como uma construção coletiva com um fundamento jurídico e moral da esfera pública. Em outras palavras, não há república sem a construção de uma ordem política baseada na igualdade perante a lei e na justiça social.

A Sexta Cúpula dos Estados da América Latina e Caribe (CELAC), na Cidade do México, gerou várias interpretações. Um deles é que o objetivo da AMLO é construir um novo acordo de integração para as Américas, diante do avanço da China.

Atingida pela pandemia e em condições econômicas e financeiras difíceis, Cuba surpreendeu o mundo com marchas populares pacíficas, crescentes e espontâneas, com uma presença majoritária de jovens e sem o chamado dos grupos de oposição.