O novo governo de Gabriel Boric, que assumirá o cargo em março, enfrentará uma economia atingida por uma pandemia com uma inflação incipiente e teimosa, para a qual a questão da imigração é uma das principais preocupações do país.

O Chile teme um ressurgimento da violência urbana que minou parcialmente as amplas mobilizações de cidadãos na Primavera de 2019.  E à medida que as eleições se aproximam, o medo emerge e compete cada vez mais com o desejo de mudança expresso pela maioria. 

Cabul caiu, o Talibã voltou ao poder, mas a derrota também terá impacto na arena internacional. O quão seguros os aliados americanos em todo o mundo se sentem hoje? E especialmente, como tudo isso terá impacto na América Latina?

As mobilizações sociais que têm afetado a região desde 2019 desencadearam crises políticas agudas. No entanto, as forças armadas, ao contrário do passado, optaram por não se envolver ou se aventurar além do cumprimento de seu papel constitucional.

O assassinato do presidente abre um cenário de incerteza para o Haiti e seu ambiente regional imediato. Institucionalmente, a crise não poderia ser maior: os três ramos do governo estão agora em um vácuo.

Este é um ano difícil para a Argentina. A maioria das pessoas vive angustiada por causa das condições econômicas sombrias e da prolongada campanha de vacinação. Enquanto isso, o governo conseguiu prolongar o pagamento da dívida e os partidos estão se preparando para as próximas eleições parlamentares.

A falta de serviços estatais capazes de atender à demanda de assistência médica tornou-se evidente, devido em grande parte à privatização dos mecanismos de previdência social. Isto tem alimentado processos sociais e políticos agudos que estavam sendo vivenciados antes da pandemia.