A fragilidade da segunda onda de governos de esquerda na região
A visão de uma segunda onda rosa na América Latina resultou de uma leitura simplificada da complexidade dos sistemas políticos que surgiram nas últimas eleições.
Protestos maciços foram a síntese da América Latina em 2019
As maciças manifestações populares na América Latina foram a marca distintiva da região em 2019. Equador, Peru, Chile, Bolívia, Colômbia e Haiti, sem esquecer Venezuela e Nicarágua foram e, em alguns casos, continuam sendo cena de amplas manifestações, por queixas diversas.
América Latina: explosiva insatisfação
Os estouros sociais de grande magnitude que convulsionaram Equador, Chile e Bolívia nas últimas semanas, e mais as imensas manifestações que acontecem seguidamente no Haiti, sacudiram a América Latina, fazendo tremer os governos e, em alguma medida, fragilizando o tecido social dos países envolvidos.
Desafio: a crescente divição política
No final da década de 1980, o sociólogo brasileiro Sergio Abranches definiu o sistema político do Brasil como “presidencialismo de coalizão”, sintetizando uma de suas características principais e aquilo que o torna “sui generis” com relação à maioria dos regimes presidencialistas, nos quais predominam governos de um só partido.
Venezuela: por que agora as coisas são diferentes?
O que mudou para que, diferentemente de outras ocasiões de forte confronto entre partidários e opositores do regime de Maduro, desta vez boa parte dos governos democráticos do planetatenham se posicionado claramente, oficializando seu apoio à oposição?
2018: Uma retrospectiva da política da A. L.
Em 2018, na América Latina, houve eleições presidenciais no Brasil, Colômbia, Costa Rica, Paraguai, México e Venezuela. Em todos os casos, exceto o da Venezuela, houve também eleições legislativas. No Peru, o presidente Kuczynski se viu forçado a renunciar; no Equador, foi aprovada uma reforma que revogou a reeleição ilimitada…
O desafio da governabilidade no Brasil de Bolsonaro
A vitória de Jair Bolsonaro deu vez a especulações sobre as condições de governabilidade que ele encontrará quando assumir o poder. No próximo Congresso, 30 partidos estarão representados, e o presidente só contará com o apoio de 5% do Senado (quatro senadores) e de pouco mais de 10% da Câmara, 52 deputados.
Bolsonaro, o último populista latino-americano
Salvo uma reviravolta política extraordinária de última hora, o mais provável é que Jair Bolsonaro será eleito presidente do Brasil no domingo, dia 28 de outubro. Mas independentemente de ele se converter ou não em presidente do maior país da América Latina, estaremos diante de um fenômeno político singular na região.