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Petro e Castillo: anomalias andinas

A Colômbia e o Peru compartilham semelhanças. Após o fim da Guerra Fria, eles mantiveram seus conflitos armados, experimentaram as políticas de liberalização mais radicais do continente e o centralismo marcado levou as elites a viverem de costas voltadas para as necessidades de uma grande parte da população.

Não houve falsos positivos, houve terrorismo de Estado

Durante a presidência de Álvaro Uribe, 6.402 civis inocentes foram assassinados por agentes do Estado e membros das forças de segurança, que foram apresentados à opinião pública como guerrilheiros. É hora de continuar avançando no esclarecimento da responsabilidade, na rastreabilidade das decisões e na acusação dos infratores.

FARC frente ao espelho da realidade

O fato de os ex-guerrilheiros poderem participar da política ou ser julgados por um instrumento como a Jurisdição Especial para a Paz, justifica em si mesmo a superioridade moral de preferir um acordo imperfeito à continuação de um conflito armado imensamente violento.

A guerrilha mais duradoura da América Latina

O ELN está em uma situação confortável, de reajuste territorial e operacional, e com respeito ao qual, a Venezuela serve como um cenário de valor inestimável. Isto, dadas as vantagens estratégicas, de retirada e obtenção de recursos que proporciona à guerrilha, e que por sua vez desencoraja qualquer estrutura de negociação.

As múltiplas guerras da Colômbia

Estamos diante de múltiplas guerras que estão liderando e diluindo uma violência que é cada vez mais difícil de ser caracterizada. Toda essa violência continua ocorrendo na Colômbia esquecida, periférica e cocaleira, onde o Acordo de Paz e qualquer sinal de implementação permanecem hoje uma mera quimera.

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