A alternância política chega à Colômbia
As elites governantes e certos veículos de comunicação têm insistido que a Colômbia tem a democracia mais estável da região. No entanto, em 212 anos de história republicana, o país foi governado por um pequeno número de dinastias familiares.
Democracia anormal
Nossa época é de uma democracia anormal. Alguns pensam que basta um retorno a uma certa normalidade política para que o rumo da democracia volte ao seu curso normal; outros pensam que chegou o momento de criar algo diferente ou radical.
Voto no exterior: o âmbito para a inovação eleitoral
Os migrantes deixam seus países em busca de oportunidades e, ao fazê-lo, na maioria dos casos, perdem direitos políticos em seus países de origem. No entanto, alguns Estados desenvolveram iniciativas legislativas para resolver o problema.
Chile: A democracia não precisa de miragens
A vitória de Gabriel Boric, um jovem que lidera uma plataforma é considerada radical, uma demonstração de que chegou o momento de superar a democracia representativa no Chile? É claro que não é.
A disputa pela ideia de democracia na América Latina
Durante as campanhas eleitorais de 2021 no Equador, Argentina, Peru, Chile, México, Honduras e Nicarágua, abundaram discursos polarizadores e estratégias eleitorais de confronto, que são o produto de uma profunda fenda no sentido da democracia.
A democracia não está produzindo democratas
Após vários anos de declínio do apoio às democracias na região, a última pesquisa Latinobarómetro mostra sinais fracos, mas positivos, de resiliência marcada pela vontade de afirmar a própria voz através de protestos ou das urnas.
A pós-democracia frente ao auge autoritário populista
A sociedade é abalada pela erosão democrática. A crise se tornou um desafio que transcende as democracias em construção, ameaçando a estabilidade das democracias estabelecidas em todo o mundo.
Democracia? Quando me convém
Na América Latina, as exigências democráticas dependem de quem está no governo. Carl Schmitt nos advertiu há mais de meio século sobre esta forma de entender a política: criar uma antítese para justificar a luta feroz e impedir que “o outro” vença.
Lasso e as patologias da democracia equatoriana
A falta de acordos políticos leva o governo a favorecer políticas que poderiam enfrentar forte resistência social: o ajuste e a promoção da mineração e do petróleo. Neste contexto, o capital político da Lasso, fortalecido pelo sucesso da campanha de vacinação, pode não ser suficiente.
A traição à democracia e suas justificativas legais
No aniversário do primeiro golpe de Estado na história da Argentina moderna, é necessário lembrar como foi fácil justificar em termos legais a mais absoluta ilegalidade.