A Cúpula CELAC-UE entre luzes e sombras
Coautora María Victoria Alvarez
A Cúpula deixou um sentimento agridoce, apresentando tanto oportunidades quanto desafios para ambas as partes.
Mercosul: momento de consolidar a integração
Nós latino-americanos temos uma vocação integradora. Temos a intenção, o espírito, os mecanismos, as instituições, temos inclusive resultados importantes e muito admiráveis em algumas áreas. A única coisa que nos falta é concretizar efetivamente a integração.
CELAC e uma nova encruzilhada
Uma comunidade pressupõe um consenso básico sobre valores comuns, não apenas no nível das declarações, mas também na prática. Somente assim os estados membros da CELAC podem se tornar uma comunidade de estados, como o nome sugere.
A eterna quimera da integração latino-americana
Co-autora Melany Barragán
Apesar do avanço da globalização, da proliferação de organizações internacionais ou do desenvolvimento de experiências de integração, como a União Européia, a América Latina ainda não encontra as chaves para articular um processo comunitário de sucesso.
COVID-19: Efeitos sobre a integração de A.L.
Existe o risco de que, como resultado da pandemia, o peso da América Latina na economia mundial continue a diminuir e seu papel seja limitado ao de um fornecedor de matérias-primas. A América Latina não tem voz no debate sobre os desafios atuais da política internacional.
Nacionalismo em disputa
Os grandes adversários ideológicos do ‘nacionalismo’ estão hoje em crise, assim como a ideia da ‘globalização’. Isto abre as portas para o retorno das visões culturais nacionais, em alguns casos embaladas dentro das dimensões civilizatórias. O objetivo é agrupar sociedades ou comunidades além de um espaço territorial nacional, a fim de apoiar projetos de expansão geopolítica.
20 anos da Operação Sul-Americana
Nos últimos anos todos os pilares da Operação Sul-Americana se fragilizaram. Os instrumentos de defesa dos direitos humanos se debilitam e a democracia tem perdido entusiasmo. O comércio intrarregional despencou, as exportações dos países sul-americanos se reprimarizaram e mercado de manufaturados da região foi ocupado pela China.