A América Latina revive velhas fantasias de desenvolvimento sob novas máscaras tecnológicas, enquanto persiste a dependência estrutural que Stavenhagen denunciou há seis décadas.
Três grandes dinâmicas estão impactando a região: a ecológica, associada às mudanças climáticas; a comercial, relacionada ao desenvolvimento de novos fluxos legais e criminosos; e a econômica, vinculada à exploração de novos recursos.
A oposição democrática não enfrenta apenas o desafio de canalizar demandas sociais fragmentadas: ela enfrenta um quadro legal punitivo projetado para impedir sua consolidação.
A melhor maneira de deter o aumento da temperatura global é reduzir o acúmulo de dióxido de carbono, mas os negacionistas e os governos que poderiam conduzir os outros países à mudança não estão dispostos a fazer sacrifícios.