Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Foi pesquisador visitante na New School (Nova York) e na Univ. Torcuato di Tella (Buenos Aires). Doutor em Ciência Política pelo IUPERJ (atual IESP/UERJ).
Aproveitando o vácuo da política estratégica americana para a América Latina, a China aprofundou suas relações com a região durante a pandemia de Covid-19. A agenda tem crescido em torno de três eixos em particular: comércio, investimento e ações conjuntas contra a pandemia.
A pandemia tem demonstrado a importância fundamental da China para o Brasil. Mas também mostrou que a relação sino-brasileira tornou-se objeto de controvérsia partidária, o que pressionou os entendimentos entre os dois governos.
Jair Bolsonaro é o primeiro presidente brasileiro a criticar a China desde 1974, quando o Brasil e a República Popular estabeleceram relações diplomáticas. A visão hostil para Pequim abala uma parceria que é central para a política externa do Brasil.