Historiador econômico. Professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (EESP/FGV). Pesquisador Honorário na University College London. Doutor em História Econômica pela London School of Economics and Political Science.
O P se recusa a avaliar criticamente os governos de Lula e Dilma. O partido insiste em uma narrativa mal orientada, capaz de reeleger Bolsonaro no próximo ano. Embora menos absurdo do que a paranóia obscurantista atualmente no poder, o devaneio do PT também é prejudicial ao Brasil.
A interpretação das declarações controversas de Bolsonaro se tornou uma espécie de esporte nacional brasileiro. A última afirmação que semeou confusão foi em 5 de janeiro, quando ele disse que o Brasil estava falido e assumiu que não poderia resolver o problema.
Bolsonaro, como um populista típico, recusa-se a enfrentar problemas concretos. Ele muda sua posição para se adequar à opinião pública e promete realizações irrealistas. O problema é que isto levará o país a uma crise de sustentabilidade das contas públicas.