Professor de Relações Internacionais, Depto. de Sociologia, Ciência Política e Administração Pública, Univ. Católica de Temuco (Chile). Doutor em Rel. Internacionais pela London School of Economics and Political Science.
Regiões como a América Latina sofrem as consequências das decisões de política externa tomadas pelas grandes potências em função de seu próprio benefício.
Toda grande potência busca, no mínimo, consolidar sua posição no sistema internacional e, é claro, preservar tanto os interesses e recursos políticos e materiais dentro das áreas em que já exerce influência histórica.
A visão Wilsoniana e, de fato, internacionalista liberal dos assuntos mundiais tem, pelo menos desde a Grande Guerra, oferecido uma narrativa autodidata de que o caráter excepcional dos Estados Unidos lhe confere um papel especial na tarefa de criar uma ordem mundial.