Em um desaparecimento, a vítima não é só quem desaparece, mas também a sua família: presa na angústia, ignorada pelo Estado e perseguida por quem busca impor o silêncio e a impunidade.
O maior expoente do mal humano foi o terror nazista que manteve um registro meticuloso de suas vítimas. Trinta anos depois, sob a doutrina da segurança nacional, um novo esforço sistemático, mas sem luz ou estenógrafos, trouxe a figura do desaparecimento forçado à repressão institucionalizada na América Latina.