Os países da região precisam de uma política que absorva as tecnologias da indústria 4.0 já existente. Do contrário, nossa mão de obra qualificada terá que escolher entre emigrar, trabalhar em algo aquém do seu potencial ou trabalhar aqui para empresas estrangeiras.
Projetos de lei para regular o marco legal da inteligência artificial no Brasil são passos centrais para estabelecer limites públicos e garantir direitos mínimos no uso dessas tecnologias.
Os ofícios manuais tem mais possibilidades de sobreviver no mercado de trabalho, pelo menos no médio prazo, pois apresentam desafios únicos que a IA e a robótica ainda estão longe de superar.
A lei de IA que acaba de ser aprovada pela União Europeia, por exemplo, proíbe o uso de sistemas de identificação biométrica em tempo real em espaços públicos para fins de segurança, salvo em determinados contextos bem definidos.
As ferramentas de inteligência artificial que utilizam como fonte textos que consagram o preconceito racial ou a lógica sexista reproduzirão esses vieses como sabedoria convencional.