A revolução da inteligência artificial enfrenta seu próprio espelho: os algoritmos também herdam os vieses e as desigualdades da sociedade que os cria, e compreender isso é fundamental para construir uma IA verdadeiramente inclusiva.
Em uma região marcada por profundas desigualdades, a inteligência artificial reflete e amplifica os vieses de gênero da sociedade, transformando um desafio tecnológico em um problema de desenvolvimento humano.
A biomimética abre caminho para arquiteturas de IA mais eficientes e sustentáveis. A América Latina, com 60% da biodiversidade global, possui vantagens estratégicas para liderar essa transição, desde que fortaleça a infraestrutura, a regulamentação e a cooperação científica regional.
O desafio é monumental: como equilibrar inovação, soberania nacional, direitos fundamentais e segurança jurídica sem cair no velho dilema do “jeitinho”?