O regionalismo sul-americano enfrenta uma conjuntura complexa, já que, apesar das expectativas geradas pelo retorno de Luiz Inácio Lula da Silva ao Brasil, segue a falta de clareza.
O "Sul", mais do que uma moeda tangível, seria um instrumento contábil. Seria um índice cujo valor seria sempre diferente do das moedas que o constituem e seria calculado em função de uma cesta com as mesmas moedas e/ou matérias-primas.
Estes são tempos conflituosos para o Mercosul. Os governos do Brasil e do Uruguai fazem parte de uma frente que busca avançar em direção a uma ampla redução da Tarifa Externa Comum e um relaxamento da regra que impede os membros de negociar acordos comerciais individualmente.
A emigração de 5,6 milhões de venezuelanos desde 2015 significa que a América do Sul está sofrendo o maior deslocamento forçado da história da região. Em 1º de março de 2021, o governo colombiano emitiu um decreto para regularizar mais de um milhão de venezuelanos que residem irregularmente no país.