Coordenador do Observatório Legislativo de Cuba. Graduado em Direito pela Universidade de Havana e Mestre em Direito Constitucional pela mesma universidade.
Esta tendência de privar os opositores políticos e defensores dos direitos humanos da cidadania ou da nacionalidade demonstra que a colaboração entre as autocracias da região é permanente.
Enquanto em Cuba há uma conscientização gradual e crescente da necessidade de democratizar o regime político, a tendência na América Latina parece estar na direção oposta.
As autoridades não parecem ser capazes de resolver o motivo fundamental que favorece o abandono dos cargos locais do Poder Popular: a crise estrutural do regime político.
Está claro que o CPI não capta a realidade da corrupção em Cuba, um fenômeno complexificado nos últimos anos pela expansão da propriedade privada em um contexto de controle estrito exercido por uma pequena elite política.