Em 29 de maio, acontecerá o primeiro turno das eleições presidenciais, e a questão da "paz", que tem estado no centro do debate político eleitoral nos últimos 24 anos desde o governo de Andrés Pastrana, não é mais a protagonista.
O ELN está em uma situação confortável, de reajuste territorial e operacional, e com respeito ao qual, a Venezuela serve como um cenário de valor inestimável. Isto, dadas as vantagens estratégicas, de retirada e obtenção de recursos que proporciona à guerrilha, e que por sua vez desencoraja qualquer estrutura de negociação.
Parecia um sonho realizado. O acordo de paz assinado em Havana em 2016 entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo (Farc-EP) tentava pôr fim a seis décadas de conflitos e dar início a uma nova era, não só para o país como para toda a região.