Com a evolução e diversificação de novos mercados ilícitos, a capacidade corruptora das redes criminosas desafiam a sobrevivência das instituições democráticas.
Na era digital, os grupos criminosos encontraram no TikTok uma poderosa ferramenta de sedução, apelando para as emoções e os símbolos para recrutar jovens.
Embora o governo atual tenha demonstrado vontade de reconhecer o problema, desde o governo anterior, no qual não houve encontros com as mães ou com os coletivos, a narrativa oficial se encarregou de minimizar a tragédia.
Deve-se fortalecer as estruturas regulatórias e a cooperação internacional para combater efetivamente essas ameaças à estabilidade econômica e social da América Latina.
Em um desaparecimento, a vítima não é só quem desaparece, mas também a sua família: presa na angústia, ignorada pelo Estado e perseguida por quem busca impor o silêncio e a impunidade.