O conflito ultrapassa a questão migratória, é uma sádica luta racial e de classe. Ainda que seja cedo para prevermos seu impacto nas políticas sociais e trabalhistas dos EUA, uma coisa é certa: ela revela uma onda de insatisfação.
Quando o enfoque de gênero não é levado em conta nas políticas macroeconômicas, são as mulheres que acabam amortecendo o impacto das crises mediante o trabalho doméstico e de cuidados não remunerados.
Urge a necessidade de avançar para uma agenda de emissões zero até 2050, a partir de políticas públicas que impactem a sociedade como um todo e em larga escala.
A falta de serviços estatais capazes de atender à demanda de assistência médica tornou-se evidente, devido em grande parte à privatização dos mecanismos de previdência social. Isto tem alimentado processos sociais e políticos agudos que estavam sendo vivenciados antes da pandemia.
Três milhões de empresas fecharam durante a pandemia, afetando tanto o emprego formal quanto o informal. Com a recuperação da atividade, espera-se que cerca de 7,5 milhões de pessoas se juntem ao enorme grupo de latino-americanos que trabalham sem seguridade social.