A maioria dos países que enfrentaram processos de autocratização se tornaram autocracias apesar de episódios democráticos intermediários. É aí que reside a importância capital de o governo alcançar um consenso e permanecer próximo à população.
Embora os analistas e a população em geral concordem que urge a criação de um órgão como a CICIG ou o retorno da mesma, dentro da configuração atual do tabuleiro do poder, parece ser quase impossível que isso aconteça.
Na Guatemala, um lampejo de esperança irradia da opacidade dos governos passados, embora as expectativas devam se manter cautelosas. O que é urgente é que os políticos adotem um enfoque radicalmente distinto na forma de fazer política.
A Guatemala vive uma forte tensão como não se via há várias décadas, onde a classe política tradicional esticou a corda até o ponto que parece estar a ponto de arrebentar.
Coautora Carolina Guerrero
Neste domingo, a ex-primeira-dama da Guatemala, Sandra Torres, poderá aprofundar o sucesso eleitoral das ex-primeiras-damas da América Latina caso se torne presidente.