Com recursos limitados, mas com objetivos claros, Moscou fez de Nicarágua seu enclave militar na América Central, buscando projetar uma influência simbólica e desafiando a ordem liderada pelos EUA.
A América Latina enfrenta sua própria contradição: condena a interferência externa na Venezuela, mas mantém silêncio diante do autoritarismo e da crise democrática dentro do país.
As crescentes ausências e divisões em ambos os lados do Atlântico levantam dúvidas sobre se as cúpulas UE-CELAC continuam sendo um instrumento útil para a cooperação birregional.
Em um mundo que exige cooperação global, excluir as mulheres da tomada de decisões internacionais não é só injusto: é ineficiente e enfraquece as próprias bases do multilateralismo.
A política externa dos Estados Unidos continua confiando na coerção, mas ao ignorar as dinâmicas internas de seus parceiros acaba gerando resistência, nacionalismo e perda de influência na região.