O dia 4 de julho de 2025 marca não apenas uma data comemorativa nacional, mas também um retrato incômodo do presente político, científico e diplomático dos Estados Unidos sob o segundo mandato de Trump.
Os Estados Unidos enfrentam uma crise histórica com o fentanil, enquanto Trump reativa sua guerra contra as drogas com uma estratégia punitiva que pressiona a América Latina e relega a prevenção.
O conflito ultrapassa a questão migratória, é uma sádica luta racial e de classe. Ainda que seja cedo para prevermos seu impacto nas políticas sociais e trabalhistas dos EUA, uma coisa é certa: ela revela uma onda de insatisfação.
A interrupção das operações da USAID na Colômbia aponta para uma verdade incômoda: a cooperação internacional pode beneficiar as comunidades no curto prazo, mas nunca assumirá as responsabilidades do Estado.
É claro que o apoio popular às políticas imperiais das grandes potências não implica automaticamente que elas aderem ao belicismo. Mas, embora influenciadas por múltiplos fatores, há ligações claras entre as duas posições.