Nos anos 1990, a China reformulou a teoria do poder brando, integrando sua filosofia cultural tradicional para criar um enfoque próprio: o “poder brando cultural”.
Desde o retorno de Donald Trump, têm impulsionado um nacionalismo econômico exacerbado, uma diplomacia transacional e uma postura crítica em relação aos governos contrários aos interesses de Washington, incluindo a África do Sul.
Enquanto a velha ordem agoniza, a questão central que preocupa as relações internacionais hoje é a natureza do tipo de ordem que está por vir. Está claro que não há um “fim da história”, nem está escrito que ela será marcada por um “choque de civilizações”.
A região precisa se unir contra a lógica colonial – compartilhada pelos EUA e pela China – que a posiciona como um mero território de extração de recursos primários.
Embora os principais desafios de segurança e estabilidade para os EUA – como o crime organizado, o narcotráfico e a migração em massa – tenham origem na América Latina, a região também detém a chave para sua possível solução.