Tag: Debates
A explosão social chilena de 2019 foi o resultado de um acúmulo de frustrações por expectativas não atendidas, falta de adaptação institucional e uma crescente desconexão entre a cidadania e o Estado.
A expansão da inteligência artificial na América Latina expõe profundas lacunas digitais que afetam os povos indígenas, mas também abre a oportunidade de incorporar seus conhecimentos ancestrais em uma transição para uma “sabedoria artificial” mais inclusiva e descolonizada.
A vitória do “Não” no Equador freou as reformas de Noboa e evidenciou que, apesar do apoio à mão dura, a cidadania se recusa a conceder-lhe mais poder.
Quando uma recessão ocorre, seus efeitos costumam ser mais profundos e duradouros do que os observados em períodos de recessão em economias desenvolvidas.
A violência no México assume quatro faces territoriais distintas, revelando um país onde o Estado coexiste, compete ou desaparece diante do crime organizado.
A COP30 chega carregada de novas promessas de financiamento climático, mas presa às mesmas visões fracassadas que nos impediram de enfrentar uma crise que avança mais rápido do que a vontade política global.
As relações humanas — mais do que a renda ou os recursos materiais — emergem como um pilar decisivo do bem-estar, revelando que a pobreza também se manifesta na fragilidade dos nossos laços e da confiança social.
A aparente guinada à direita no Chile não reflete uma guinada à direita no país, mas sim o colapso do centro e o desencanto com a esquerda.
A América Latina enfrenta sua própria contradição: condena a interferência externa na Venezuela, mas mantém silêncio diante do autoritarismo e da crise democrática dentro do país.
Na Bolívia, o pêndulo oscilou de forma atenuada do ideológico ao pragmático. Os novos rótulos de Rodrigo Paz e seu partido (PDC) são: capitalismo...
















