O partido La Libertad Avanza transformou a enorme indignação social em uma máquina eleitoral, alcançando expressivos 40,7% dos votos e se consolidando como a principal via de expressão do descontentamento argentino.
Com recursos limitados, mas com objetivos claros, Moscou fez de Nicarágua seu enclave militar na América Central, buscando projetar uma influência simbólica e desafiando a ordem liderada pelos EUA.
As eleições chilenas de 2025 foram marcadas pelo avanço simultâneo da direita radical e do populismo anti-elite, dois eixos que reorganizam o mapa político e desafiam os partidos tradicionais.
A explosão social chilena de 2019 foi o resultado de um acúmulo de frustrações por expectativas não atendidas, falta de adaptação institucional e uma crescente desconexão entre a cidadania e o Estado.
A expansão da inteligência artificial na América Latina expõe profundas lacunas digitais que afetam os povos indígenas, mas também abre a oportunidade de incorporar seus conhecimentos ancestrais em uma transição para uma “sabedoria artificial” mais inclusiva e descolonizada.
A vitória do “Não” no Equador freou as reformas de Noboa e evidenciou que, apesar do apoio à mão dura, a cidadania se recusa a conceder-lhe mais poder.