O deboche elimina qualquer reflexão coletiva mais urgente que deveríamos ter sobre as deportações. Ao final, o riso apenas expõe a nossa indiferença com a dor do próximo.
A melhor maneira de construir equilíbrio nas relações internacionais é evitar a interferência em problemas internos porque a chance de falha é gigantesca e realmente não faz sentido nenhuma ação intervencionista, vinda de qual lado for.
É urgente que o Brasil assuma um caráter antirracista para sua política externa, estabelecendo laços mais cooperativos e solidários com países do Sul global.
A teoria do domínio do ato, uma figura do direito penal, poderia ser aplicada no caso de Bolsonaro: isso permite responsabilizar quem tem poder decisivo sobre um ato criminoso.
A emergência climática já é uma força que redefine o presente e exige respostas imediatas não mais pautadas em jogos de soma zero entre proteção ambiental e desenvolvimento.