A tragédia climática que assola o estado do Rio Grande do Sul abriu palco para a peleia de apontar os culpados pela tragédia. Para alguns, a extensão da catástrofe é, em si, expressão de um resultado político.
A água afeta todos os aspectos do desenvolvimento, daí a necessidade de abordar sua problemática de maneira integral, interdisciplinar e transdisciplinar.
Devemos considerar como fazer a transição sem prejudicar as economias de subsistência nem as receitas decorrentes da exportação da produção agrícola extensiva, que são fundamentais para as finanças desses países.
Apesar de reconhecer o problema climático, o FMI e o Banco Mundial seguem priorizando as necessidades imediatas em lugar de considerar os desequilíbrios que o modelo petrolífero gera a médio e longo prazo.
A falta de água para o funcionamento normal do Canal do Panamá, bem como as perdas pela redução da passagem de navios mantêm o país em alerta. Mas o vínculo entre a deterioração ambiental e a economia do país está na agenda nacional desde a década de 1970.