A mobilidade humana estava no topo da agenda, provavelmente devido a preocupações políticas internas nos EUA, que está na campanha eleitoral de médio prazo.
A questão é se esta nova abordagem da gestão da migração nos EUA e nos países da região terá a capacidade institucional para reduzir o papel central dos traficantes de pessoas e sua lógica de corrupção.
Co-autores Max Povse y Fernando Pedrosa
A diplomacia presidencial na América Latina gera impacto e debates que, embora não produzam mudanças profundas, fornecem um retrato da situação da região.
Diante da primazia comercial da China na América do Sul e das iniciativas da Rota da Seda, parece contraproducente para os Estados Unidos adotar mais uma vez uma estratégia de instrumentalização de regimes favoráveis a seus interesses.
A implementação da estratégia da América Latina até agora não pode de forma alguma ser descrita como uma clara inversão da era Trump e de suas duras práticas.
Na Cúpula das Américas que ocorrerá em Los Angeles em junho, os países da América Latina devem adotar uma posição mais pragmática, levando em conta a flexibilização das medidas do Presidente Joe Biden em relação a Cuba e Venezuela.