As medidas de Trump sugerem uma revitalização da Doutrina Monroe na América Latina com alcance global, buscando perseguir e combater a influência chinesa no mundo.
A autonomia não é um presente ou uma declaração de intenções: é uma construção política, econômica e cultural que exige determinação e vontade política.
A nova grande mentira é que Trump ganhou de maneira acachapante e isso o autoriza deixar o mundo de pernas para o ar. Mas na democracia, ganhar eleições não dá um cheque em branco para apagar o passado ou a legalidade.
Desde a perspectiva dos direitos humanos, o que testemunhamos nos Estados Unidos, de modo geral, é um profundo retrocesso na política de acolhimento de pessoas migrantes, que coloca em evidência o atual colapso da hospitalidade cosmopolita liberal kantiana.