A vitória do “Não” no Equador freou as reformas de Noboa e evidenciou que, apesar do apoio à mão dura, a cidadania se recusa a conceder-lhe mais poder.
A proposta de eliminar o financiamento público para partidos políticos no Equador reacende o debate sobre o futuro da democracia e os riscos de uma política dominada por interesses privados.
No Equador, cada crise política encontra sua saída nas urnas, mas as sucessivas consultas populares acabaram reforçando o ciclo de incerteza, em vez de promover a renovação institucional.
A atuação política de Daniel Noboa, entre marchas e concentrações em massa, revela uma liderança centrada em sua figura e o deslocamento da legitimidade institucional para as ruas.