Na América Latina, milhares de crianças crescem sem pensão alimentícia, enquanto seus pais inadimplentes escapam de sanções, em uma região onde a impunidade diante do abandono paterno continua sendo a regra e não a exceção.
A América Latina avançou com leis de paridade que abrem espaço para as mulheres na política, mas a igualdade substantiva continua sendo o grande desafio pendente.
Em 2026, a ONU terá a oportunidade histórica de eleger pela primeira vez uma mulher como Secretária-Geral, rompendo com 80 anos de exclusão. A América Latina conta com líderes qualificadas que podem trazer legitimidade, igualdade e uma liderança transformadora.
O desmantelamento dos ministérios da Mulher na América Latina envia um sinal perigoso: a igualdade de gênero está sendo relegada a uma questão dispensável.
Quando os pais optam por não tirar o tempo que a lei lhes concede para cuidar de seus filhos recém-nascidos, enviam — intencionalmente ou não — uma mensagem clara: que o cuidado infantil continua sendo responsabilidade principal das mulheres.