A decisão do mandatário equatoriano de dissolver a Assembleia ocorreu em um contexto de crise de insegurança generalizada, alto índice de desemprego e conflito permanente com os congressistas.
O contexto internacional oferece uma oportunidade para empreender uma política agressiva de reativação econômica e reconstruir sua credibilidade interna prejudicada. Mas isto significa abandonar os dogmas da austeridade e da mínima intervenção pública na economia.
Guillermo Lasso completou seus primeiros seis meses de mandato. Ele começou bem, mas há três fatores que tornam sua administração mais complexa: falta-lhe qualquer maioria na Assembléia, sua equipe está em uma curva de aprendizado e ele está sobrecarregado pela realidade: desemprego e insegurança.