O fenômeno da desinformação não é novidade. O que o distingue hoje é a presença onipresente da internet e das redes sociais, que transformaram radicalmente a forma como acessamos as informações.
O risco da polarização é que ela gera uma fratura social que pode levar a um resultado de tudo ou nada. O voto não seria para o apoio ou a rejeição de uma plataforma política, mas uma ferramenta para silenciar as vozes com as quais discordamos.
A América Central enfrenta um cenário marcado pelo ataque às instituições democráticas e pela corrupção em um contexto marcado por problemas de longa data, como pobreza, violência e imigração, o que antecipa outro ano complexo de grande incerteza política.
Na atualidade, os regimes autoritários ajustam suas táticas de opressão e restrição da liberdade para se adequarem à era digital em seus esforços para minar as instituições democráticas e afetar o intercâmbio de ideias.
As democracias do século XXI não podem ignorar as lições das campanhas de desinformação da Guerra Fria, reformuladas por seus inimigos autocráticos na atual era digital.