As críticas a esse modelo apresentam dois elementos sólidos: o mencionado aumento da pobreza e a difícil sustentabilidade deste programa econômico radical.
As novas “relações carnais” entre a Argentina e os Estados Unidos não são um simples retorno ao passado, mas um reflexo de um contexto global profundamente transformado.
Para Milei, se o Estado tem recursos após pagar dívidas, haverá políticas públicas. Se os recursos diminuírem, as políticas diminuirão na mesma proporção.
Uma ironia curiosa é a tentativa de se reinserir em um mundo que não existe mais e de brigar a todo momento com o mundo que existe e do qual fazemos parte.
Após quarenta anos, o contraste entre as esperanças de ontem e a decepção de hoje explica, em boa medida, a ascensão de um "governo de opinião" que sustenta o presidente Javier Milei.