A revolução libertária de Javier Milei, que prometia libertar a Argentina do Estado, acabou sendo sustentada por um resgate do Tesouro dos Estados Unidos, símbolo máximo do intervencionismo que ele jurou combater.
Milei chegou ao poder como um outsider disruptivo, mas o desgaste de sua popularidade e as resistências políticas marcam hoje os limites de seu estilo confrontador.
A estabilidade na aprovação de Javier Milei após dois anos de governo enfrenta sua maior ameaça com o caso Spagnuolo, que corrói a narrativa anticorrupção em plena reta eleitoral.
Se nas eleições de outubro, quando muitas províncias renovarão os deputados e senadores nacionais, o governo tornar a figura do presidente visível na campanha, o voto econômico, em um ano de crescimento, poderá jogar a favor do governo.
Javier Milei tem governado por decretos polêmicos e, em meio ao "Criptogate", busca consolidar seu poder no judiciário, levantando preocupações sobre a erosão democrática na Argentina.
O vídeo é protagonizado, e provavelmente roteirizado, pelo intelectual orgânico Agustín Laje, o principal ideólogo da extrema direita argentina, algo como o Dr. Goebbels (ideólogo nazista) ou Steve Bannon (ideólogo do trumpismo) de Milei.