Em sua tentativa de posicionar o Brasil como líder global na ação climática, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o compromisso ambicioso de acabar com o desmatamento até 2030.
Essa tormenta de extinção não só ameaça acabar com os alimentos e produtos que valorizamos, como o chocolate ou o café, mas também levará à homogeneização da flora mundial.
Isso se refere a florestas que parecem estar intactas, mas que perderam grande parte de sua fauna, o que afeta processos ecológicos como a polinização e a dispersão de sementes, vitais para sua sobrevivência.
Apesar de reconhecer o problema climático, o FMI e o Banco Mundial seguem priorizando as necessidades imediatas em lugar de considerar os desequilíbrios que o modelo petrolífero gera a médio e longo prazo.
Todos somos parte de um grande sistema interconectado e devemos abordar nossos problemas em contextos reais. Tudo está interconectado: o clima, nossos entornos e nossa saúde. Nada pode ser abordado de forma isolada.
Por dia, um latino-americano gera cerca de 1 kg de resíduos. Abordar este problema não se trata só de melhorar os sistemas de limpeza e gestão; é imperativo questionar as pautas de consumo e os processos produtivos.