O Tribunal Supremo de Justiça rechaçou a impugnação de desqualificação que pesa sobre María Corina Machado, a principal líder da oposição, dando assim um golpe de morte nos Acordos de Barbados.
Para entender o contexto político das eleições de 2020, é necessário examinar a virada ditatorial do regime de Nicolás Maduro após a derrota do chavismo nas eleições legislativas de 2015.
Em 30 de abril, a marcha da Operação Liberdade, encabeçada por Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, tinha por objetivo estimular a alta cúpula do Exército a a mudar sua lealdade ao regime de Maduro pelo autoproclamado presidente interino da Venezuela.
O que mudou para que, diferentemente de outras ocasiões de forte confronto entre partidários e opositores do regime de Maduro, desta vez boa parte dos governos democráticos do planetatenham se posicionado claramente, oficializando seu apoio à oposição?
À luz do que vem acontecendo na Venezuela, os internacionalistas -de ambos os lados- estão tirando o pó de suas velhas doutrinas, que respeitam e interpretam da maneira que lhes for mais conveniente, não para entender um problema, e sim para definir uma solução de modo acrítico.