Sob a pressão de Washington e acusações sem fundamentos, Panamá cede terreno aos Estados Unidos e rompe acordos importantes com a China, marcando um giro geopolítico no controle do canal inter-oceânico.
Hoje, quando vemos uma bandeira estadunidense ou ouvimos o nome “Trump”, nossa mente relaciona de imediato, semioticamente falando, a ideia de um imperialismo em plena vigência.
A devolução do Canal ao Panamá não só respondeu a pressões anti-imperialistas, mas também a uma reconfiguração do poder coordenado pelas elites empresariais dos EUA, que viam uma ocupação rígida do Canal como um obstáculo à expansão transnacional de suas empresas e bancos.
Essas empresas dependentes do Estado-partido chinês buscaram expandir suas operações sobre infraestruturas críticas no país do Canal e no restante da América Latina.