A atividade econômica nos países da região está estagnada e com uma deterioração importante, e a desigualdade segue aumentando.

Até o momento, em 2023, o número de peruanos que saíram do país e não retornaram quadruplicou em relação aos anos anteriores.

Prevê-se que o valor da inflação, a ser divulgado em breve pela Indec, seja equivalente ao que no passado levou a temores de uma espiral hiperinflacionária.

É a primeira vez, nos últimos 25 anos, que a desigualdade e a pobreza aumentaram de forma simultânea.

Que a América Latina é a região mais desigual é um clichê. O fato não tão difundido é a enorme disparidade econômica que existe entre as diferentes regiões dos países latino-americanos. Como exemplo, o departamento de Chocó, o mais pobre da Colômbia, levaria 200 anos para atingir os níveis de renda per capita de Bogotá.

Na América Latina, os países com maior desenvolvimento humano são os que menos acreditam em Deus, enquanto que os com menor desenvolvimento são os que têm mais fé. Chile, Argentina e Uruguai, líderes latino-americanos em IDH segundo o PNUD, também se destacam por terem os maiores índices de ateísmo da região.