A religião tornou-se um instrumento para reconquistar a fé dos eleitores, fundindo-se com o populismo para santificar a política e transformar a relação entre cidadãos e líderes.
O governo aberto, como é conhecida a forma de governança que busca aprofundar o papel dos cidadãos na participação da tomada de decisões públicas, é uma alternativa à ameaça crônica às democracias.
O crescente apoio dos cidadãos de diversos países a líderes populistas pode ser preocupante, mas é plausível pensar que seja uma resposta coerente às crenças elementares dessas sociedades, afetadas por um processo de crescente desigualdade econômica e exclusão social.
O magnetismo dos populistas se baseia em um profundo engano, pois eles constroem o apoio dos menos favorecidos quando seus líderes são neoliberais radicais que não têm o menor interesse em melhorar a situação desses setores.
Nas chamadas "maiores eleições da história" que ocorrerão em 2 de junho, há um jogador nas sombras que está atuando abertamente. E é provável que se torne mais visível conforme a campanha eleitoral avança.