Uma nova era se iniciará, não só para o Judiciário, mas também para a relação entre os poderes do Estado, já que as novas leis estabelecidas pelo Poder Executivo e o Legislativo estabelecem um Judiciário sem poder próprio.
As eleições judiciais não despertam expectativas porque as pessoas estão convencidas de que, ganhe quem ganhar, a justiça não será mais competente, mais rápida e mais honesta, mas sim o contrário.
No sistema judiciário boliviano, há muitas nomeações interinas, incerteza na nomeação de altos magistrados, nomeações questionáveis de juízes e promotores e deficiências no sistema penal.
Se a possibilidade de reeleição não terminar, o Brasil voltará de vez em quando ao mesmo dilema: independência excessiva ou falta de autonomia, dois extremos que são prejudiciais à democracia.