Apesar das pesquisas, a verdadeira surpresa no segundo turno das eleições presidenciais do Uruguai em 2024 não seria a vitória do partido no poder, mas sim sua derrota.
O Uruguai ainda não escolheu quem comandará o Executivo, mas independentemente de optar pela continuidade ou apostar na mudança, o grande jogo será no Palácio Legislativo.
Na América Latina, a aprovação positiva do executivo tende a antecipar de maneira razoavelmente consistente a continuidade no poder do partido governista.
Diante da eleição de outubro, a FA tem uma intenção de voto superior a 40%, para todas as empresas de pesquisas de opinião e, na maioria das pesquisas, está acima da soma dos partidos da coalizão de governo.
Uruguai vive a principal crise política desde a restauração da democracia em 1985, e o gatilho é tão escandaloso que, para o país sereno e ordeiro, soa quase como ficção.