Embora a América Latina e o Caribe registrem o seu nível mais baixo de pobreza na história, mais da metade da sua população continua vulnerável, evidenciando a urgência de um novo paradigma de desenvolvimento baseado na resiliência.
A experiência regional com empresários transformados em presidentes tem demonstrado consistentemente os riscos inerentes de entregar o poder político a quem vem do mundo empresarial sem experiência democrática prévia.
A destituição de Dina Boluarte não é um fato isolado, mas a confirmação do padrão de instabilidade que marca as presidências latino-americanas há mais de quatro décadas.
A tentativa do bolsonarismo de promover uma lei de anistia para os condenados pelo ataque à democracia em 2022 reacende no Brasil o debate sobre os limites do perdão político e o risco de transformar a justiça em instrumento de impunidade.