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Quem controla o poder? Eleições judiciais na Bolívia e no México
Entre a promessa de democratizar a justiça e o risco de submetê-la ao poder político, as eleições judiciais na Bolívia e no México reabrem uma questão fundamental.
Em nome de Deus: o carácter messiânico do populismo
Jair Bolsonaro e Hugo Chávez, apesar de representarem extremos opostos do espectro político, têm uma característica em comum: ambos usaram discursos e símbolos religiosos para se apresentarem como “salvadores da pátria”, cada um assumindo o papel de líder escolhido por uma missão divina em meio a crises políticas e institucionais. Com narrativas que misturam fé e política, o que chamamos de populismo messiânico, tanto Bolsonaro quanto Chávez conseguiram transformar suas imagens públicas usando elementos religiosos para legitimar suas ações e conquistar seguidores. O populismo é um fenômeno complexo e multidimensional, que pode ser visto como um movimento, uma estratégia ou uma ideologia, e que muitas vezes se opõe à democracia liberal, justificando a transgressão de seus princípios em nome da vontade popular. Se manifesta em lideranças que polarizam a sociedade entre “povo” e “elite”, promovendo a centralização do poder, a desconfiança institucional e a retórica de crise e ameaça. O populismo messiânico, em particular, enfatiza o culto à personalidade do líder como salvador histórico, utilizando a mobilização emocional e a manipulação midiática para consolidar seu domínio e limitar a oposição. É encarnado por líderes carismáticos que se posicionam como salvadores diante de elites consideradas corruptas ou como ameaças externas, e mobilizam...
Mais produtividade com menos emprego? O desafio laboral que a América Latina enfrenta
Enquanto nos países desenvolvidos a produtividade impulsiona empregos de qualidade, na América Latina o avanço tecnológico está aumentando a eficiência ao custo de mais informalidade e menos trabalho formal.









