Doutor em História e Estudos Regionais, Universidade Veracruzana (México). Mestrado em Ciência Política, Universidade da Havana. Especializado em regimes autocráticos na América Latina e Rússia.
A agenda de política externa do grupo dominante dentro do novo governo dos EUA é uma mescla pouco coerente de mercantilismo, isolacionismo e revisionismo iliberal.
Em diferentes âmbitos, alerta-se sobre o fenômeno da “extrema/ultra” direita, apresentando-a, sozinha e em maiúsculo, como a principal ameaça às democracias.
As democracias do século XXI não podem ignorar as lições das campanhas de desinformação da Guerra Fria, reformuladas por seus inimigos autocráticos na atual era digital.
O dispositivo de manipulação plebiscitária a ser votado em Cuba em 25 de setembro deve ser avaliado não apenas no sentido jurídico ou moral, mas também em termos sócio-políticos muito concretos.
Na complexa situação que estamos vivendo atualmente, é possível identificar algumas tendências globais de natureza econômica, política, social e cultural, bem como as características que essas tendências assumem quando desembarcam na América Latina.
Nos últimos anos, surgiram formas não democráticas de governo que utilizam legitimação e manipulação para conservar o poder e basear parte de sua resiliência na combinação de qualidades de autocracia e elementos de democracia.
Diante de violações sistemáticas dos direitos humanos, a academia latino-americana e o pensamento crítico freqüentemente permanecem em silêncio, aplicando critérios de excepcionalidade ao caso cubano com pouca base.