Este prolongado ano eleitoral coexiste com uma crescente preocupação sobre o rumo da democracia em nosso país que enfrenta uma deterioração do consenso político sobre o qual se baseia.
Se através das eleições fosse possível erradicar a corrupção e resolver os problemas políticos e sociais mais urgentes, quase todos os países da América Latina seriam desenvolvidos.
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Obviamente, as eleições legitimam os governos, mas por trás delas estão os procedimentos técnicos sem os quais nenhuma eleição pode ser considerada democrática.
Nenhum cenário seria pior para a agenda da equidade econômica, da justiça social, dos direitos humanos e o fortalecimento da democracia no Brasil no qual poderia surgir o retorno da extrema direita ao poder.