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A desqualificação da reeleição de Evo Morales pelo Tribunal Constitucional Plurinacional provocou a fúria do ex-presidente e atual líder da oposição, que ordenou que seus seguidores bloqueassem estradas em várias partes do país.
Inexoravelmente, o presidente salvadorenho Nayib Bukele se encaminha com absoluta calma para sua reeleição inconstitucional, pois controla todo o aparato estatal, inclusive os poderes legislativo e judiciário.
A Câmara aprovou e encaminhou para o segundo procedimento constitucional no Senado, o projeto de lei que cria um novo sistema misto de aposentadoria. Entretanto, embora o projeto de lei tenha sido aprovado em geral, vários aspectos importantes não foram incluídos.
A maioria dos governos latino-americanos opta pelo silêncio diante das atrocidades em outras regiões, como as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, seja pela "autodeterminação dos povos" do século XIX ou pelo temor de serem julgados internacionalmente pelo mesmo critério.
O Tribunal Supremo de Justiça rechaçou a impugnação de desqualificação que pesa sobre María Corina Machado, a principal líder da oposição, dando assim um golpe de morte nos Acordos de Barbados.
Tudo está pronto para o dia 4 de fevereiro, com a propaganda governista cercada de palavras como "processo democrático" e onde se pode prever um vencedor claro: Nayib Bukele.
O paradigma democrático se enraizou na América Latina com mais desenvoltura do que em outras regiões durante a terceira onda de democratização. Mas, atualmente, sofre os efeitos da corrupção, do narcotráfico, da ultradireita, das esquerdas autoritárias e da desigualdade.
Desde que Javier Milei assumiu o cargo, a Argentina iniciou uma experiência inédita de governo com estilo hiperpresidencialista. O governo busca implementar medidas drásticas e mudanças legislativas significativas, apesar de não contar com uma maioria parlamentar.
Por dia, um latino-americano gera cerca de 1 kg de resíduos. Abordar este problema não se trata só de melhorar os sistemas de limpeza e gestão; é imperativo questionar as pautas de consumo e os processos produtivos.
Em um contexto marcado por múltiplas crises, muitas vezes interrelacionadas, no qual predomina a incerteza radical frente a condições extraordinárias, a ideia de resiliência adquire protagonismo e a primazia da eficiência induz decisões errôneas.