Professora na Pontificia Universidad Javeriana (Bogotá) e doutorando em Direito na Universidade Nacional da Colômbia. Especializada em movimentos migratórios, estudos de género e política venezuelana.
O presidente Petro alinhou sua narrativa com a do governo bolivariano, atribuindo a migração às sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos em 2019.
Os centros de processamento de migrantes fora dos Estados Unidos não só estão sobrecarregados, mas também não conseguiram conter o fluxo de migrantes por rotas arriscadas.
O 15 de setembro, Dia Internacional da Democracia, nos obriga a considerar a necessidade de refletir sobre os desafios que ainda enfrentamos em escala global e, é claro, regional.
Os interesses que um governo democrático poderia ter no combate à corrupção não existem nas ditaduras. Na verdade, é em grande parte devido à corrupção que eles permanecem no poder.
A Venezuela é o país com a maior perda de população nos últimos anos, ainda mais do que a Síria. No ano passado, o país foi estimado em quase 28,5 milhões de habitantes, cerca de quatro milhões a menos do que o esperado.
Na madrugada de domingo, 21 de março, os moradores de La Victoria, um município venezuelano no estado de Apure, na fronteira com o departamento colombiano de Arauca, relataram explosões, tiroteios e a presença de helicópteros. O Ministro da Defesa comunicou que ele estava atuando em defesa da nação.
A migração venezuelana começou a ocupar um lugar na agenda regional a partir de 2015, quando o êxodo começou a ter uma nuance diferente do que nos anos anteriores. Foi então que o fenômeno começou a ser analisado, já que não era nada parecido com aquela migração dos primeiros anos da revolução bolivariana.
Revisar o futuro da Venezuela, as possíveis saídas para a instabilidade política e a dramática situação social e humanitária não é uma tarefa fácil diante da avalanche de decisões tomadas pelo regime de Maduro. Entretanto, não devemos perder de vista o fato de que cada uma de suas decisões tem como objetivo manter o processo.