Se através das eleições fosse possível erradicar a corrupção e resolver os problemas políticos e sociais mais urgentes, quase todos os países da América Latina seriam desenvolvidos.
Se nas eleições de outubro, quando muitas províncias renovarão os deputados e senadores nacionais, o governo tornar a figura do presidente visível na campanha, o voto econômico, em um ano de crescimento, poderá jogar a favor do governo.
Obviamente, as eleições legitimam os governos, mas por trás delas estão os procedimentos técnicos sem os quais nenhuma eleição pode ser considerada democrática.
No país andino oficializou-se um número recorde de divisões partidárias. No total, 43 partidos políticos foram autorizados a concorrer à Presidência nas próximas eleições.
Como em qualquer processo de “autocratização democrática”, Noboa precisa moldar o contexto institucional à sua própria imagem e semelhança como Chávez fez na Venezuela, Correa no Equador, Bukele em El Salvador e agora Donald Trump nos Estados Unidos.