A oposição democrática não enfrenta apenas o desafio de canalizar demandas sociais fragmentadas: ela enfrenta um quadro legal punitivo projetado para impedir sua consolidação.
Se através das eleições fosse possível erradicar a corrupção e resolver os problemas políticos e sociais mais urgentes, quase todos os países da América Latina seriam desenvolvidos.
Se nas eleições de outubro, quando muitas províncias renovarão os deputados e senadores nacionais, o governo tornar a figura do presidente visível na campanha, o voto econômico, em um ano de crescimento, poderá jogar a favor do governo.
Obviamente, as eleições legitimam os governos, mas por trás delas estão os procedimentos técnicos sem os quais nenhuma eleição pode ser considerada democrática.
No país andino oficializou-se um número recorde de divisões partidárias. No total, 43 partidos políticos foram autorizados a concorrer à Presidência nas próximas eleições.