A justiça no México ultrapassou o limiar do voto popular sem orientação técnica nem apoio claro dos cidadãos, marcando o início de uma nova etapa constitucional tão inédita quanto incerta.
A oposição democrática não enfrenta apenas o desafio de canalizar demandas sociais fragmentadas: ela enfrenta um quadro legal punitivo projetado para impedir sua consolidação.
Se através das eleições fosse possível erradicar a corrupção e resolver os problemas políticos e sociais mais urgentes, quase todos os países da América Latina seriam desenvolvidos.
Se nas eleições de outubro, quando muitas províncias renovarão os deputados e senadores nacionais, o governo tornar a figura do presidente visível na campanha, o voto econômico, em um ano de crescimento, poderá jogar a favor do governo.